José Alfredo dos Santos Filho (Pastor, Teólogo, e Escritor)
... Aproveitando o “espírito” de natal, como dizem, oportunamente mostro sua verdadeira origem e os porquês de muitos sacerdotes aprovarem tais comemorações tão somente pelo lucro e vantagens que lhes proporcionam, assim como qualquer outro tipo de festas em que haja movimentos, embora estranhos, que ajunte multidões para serem exploradas e roubadas como vítimas incautas, desavisadas.
Precisamos observar que há um “espírito” que movimenta a todas estas comemorações e festividades, sabem de que parte vem este “espírito?”. Leiamos Apocalipse, capítulo 16 e versículos 13 e 14: “E da boca do dragão, e da boca da besta e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs, porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo mundo (ou de toda terra) para congregá-los para a batalha, naquele grande Dia do Deus Todo-Poderoso”. São estes os “espíritos” que operam em nossa época, e é um deles o que estimula a comemoração e adoração neste dia 25 de dezembro em todo mundo. O apóstolo Paulo quando escreve a Timóteo diz: “Mas o Espírito expressamente diz que, no últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada suas próprias consciências” (I Timóteo 4:1,2 – ler também I Timóteo 1:3-11 – 6:1-11 – II Timóteo 3:1-7,13 – 4:1-5).
Este é o “espírito do natal”, espírito imundo, de demônios que estão aqui para enganar, perverter, estimular a idolatria e a avareza. Daí as teologias “da prosperidade, de milagres e de profecias” recheadas com as tais “línguas estranhas”, movimentos estranhos que deforma a própria imagem da pessoa quando se contorcem e rodam, e gritam, espumam, grunhe, chilreiam. Todos estes são sinais que identifica todo aquele que está sendo usado, possuído pelos “espíritos imundos” que saíram das bocas do dragão, da besta e do falso profeta. Da mesma forma identifica aqueles que obedecem ao diabo cultuando a todas suas comemorações e festividades disfarçadas de culturas. Ou servimos a Deus, ou a Mamom (Apocalipse 16:13,14).
Como podemos ver a história sobre o Natal, comemorado em quase todo mundo neste dia 25 de dezembro como a data do nascimento de Jesus, nada mais é que uma mentira que viaja no tempo e espaço em toda terra, por muitos religiosos e seus devaneios, sendo o Natal a última versão de todas as festas anteriores que eram oferecidas aos vários deuses (Mitra, deus persa, Dionísio, deus grego, Baco, deus romano, Saturno e tantos outros deuses e monumentos que foram erguidos para cultos. Todas estas comemorações são realizadas no mesmo dia 25 de dezembro. A diferença é a adaptação que cada povo em suas culturas religiosas, políticas e econômicas faz para cultuar aos seus “deuses”.
Até agora, enganados, os povos continuam a cultuar em todo mundo, alguns disfarçadamente, como os cristãos, evangélicos, católicos, protestantes, pentecostais etc., estes deuses em suas versões mais recentes. Sei que muitos, por causa de sua cultura e educação desde tenra idade, não concordarão, mas alguns há que procurarão conhecer mais sobre tais fatos. Estes são os que desejam a verdade. Destes últimos, Jesus falou que “se conhecessem a verdade, seriam libertos” (João 8:32). Todo aquele que deseja a Verdade e a Salvação não se conforma com as mentiras, insatisfeitos estarão continuamente à procura desta Verdade absoluta, e com certeza a encontrará em Jesus, ainda que fiquem por algum tempo enganados pelos muitos falsos profetas que estão no mundo, nas igrejas. Sim, porque Jesus botou por terra toda doutrina idolátrica de adorações que vinham sendo feitas nos templos, nas sinagogas e nos montes quando diz: “Mulher, crê-me que a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis ao Pai. Vós adorais o que não sabeis, nós adoramos o que sabemos porquê a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade” (João 4:21-24). Não será em templos ou montes que se adora o Pai e o Filho, mas sim em espírito e em verdade. Não mais pela aparência, mas de fato. O homem interior oferecendo um culto vivo, racional, onde o que é cultuado, recebe com satisfação e muito prazer, e o que cultua sente-se recompensado pela intimidade com o Seu Criador, seu Pai Eterno, que o envolve em si mesmo com o seu Filho Jesus.
Agora precisamos entender uma coisa, que todas estas festividades ao longo dos milênios tiveram sua origem a partir do momento em que o homem retomou sua consciência e se descobriu só, lançado fora da Glória do Criador (Gênesis 3:22-24).
Vários milênios (ou até milhões de anos) podem ter se passado até essa descoberta (até o homem tomar consciência de sua humanidade), o que explica as conjecturas e deduções científicas quanto ao surgimento da espécie humana há milhões de anos atrás, ou ainda, seu surgimento e sua evolução a partir de bactérias ou espécies primitivas já existentes que se assemelham ao homem, até estruturalmente, com a única e peculiar diferença: o raciocínio e a fala, que lhe confere poderes de criar, inventar, destruir e reconstruir.
Os vestígios palpáveis, muito menos confiáveis quando apresentado pela “pré-história”, que segundo os próprios cientistas não é verazmente documentada, nos fala em milhões de anos a existência do planeta e que o ser humano aparece dentro deste espaço de tempo. Já a teoria criacionista apresenta a história da humanidade com data aproximadamente por volta de uns seis mil de anos. Mas isso não é para se confundir ou fazer desacreditada qualquer uma dessas fontes quando conseguimos compreender os motivos dessa discrepância e contraditórios entre a ciência e a religião, porque a prova que cientistas alcançam e apresentam tem coerência com as personagens mostradas em Gênesis. Vejamos: É a partir do momento em que o homem toma consciência de sua existência que ele começa a escrever sua própria história. Seu período de ignorância o tornou selvagem, irracional, o que é confirmado hoje quando qualquer humano está sem consciência de Deus, o Criador. Ele mata e destrói sem nenhum sentimento de culpa. Embora inventando “deuses e leis” para justificar suas atitudes, ele continua demonstrando ser irracional, inconseqüente, insensível ao seu próximo. Só que após este período negro de escuridão, de treva total em sua mente, o humano está na condição de aceitar ou não os princípios determinados por Deus e posto dentro deles desde sua criação (Gênesis 2:7). É neste contexto que devemos entender a encarnação do Verbo (I João 1:1,2), sua doutrina (João 7:16,17) e seu sacrifício vicário (João 1:1-5,9-14 – 3:16).
Ao retomar sua consciência o homem começa a proceder como antes, com a única diferença, a de está com o “conhecimento do bem e do mal”. Doravante perdeu o direito da vida eterna. É mortal, está cheio de violência o seu interior, ficando sujeito a toda sorte de enfermidades que reduz ainda mais seu tempo de vida aqui no planeta, (Gênesis 6:3), ao envelhecimento e exposto a toda sorte de violência (Gênesis 3:17-19) e seu fim é a morte. O que encontramos nestes textos? A verdade sobre o homem, a mulher e seus filhos. Seu limite de vida, de existência aqui no planeta, mas sofrendo porque sabe que seu espírito é eterno, e é este que reclama de toda perca, porque o seu corpo físico serve apenas para materializar sua existência.
No versículo 19, do capítulo 3 de Gênesis, diz qual será o futuro deles... A Morte! Então, é nesses textos e em seus contextos que encontramos os resíduos que explica de forma sucinta os efeitos e conseqüências a que ficou exposta toda raça humana. A perca da intimidade com o Criador os tornou selvagem e inconsciente de si mesmo, os fazendo ser confundidos com os símios, ou classificados numa escala evolucionista a partir de qualquer coisa pelos cientistas.
Este período “pré-histórico” está de acordo com as próprias teorias criacionista evolucionista, que descreve o ser humano como um animal, não somente em evolução simplista, mas em sua metamorfose que chega ao seu estado primitivo na forma de “homo sapiens” que surgiu por volta de 150 mil anos, provavelmente na África.
(Continuaremos na próxima semana...)
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