Espero que aquele que ler este texto encontre nele um rumo, um guia para se orientar quanto às várias interpretações que se dá a Bíblia. Embora sendo de diferentes religiões, seitas ou denominações não se podem negligenciar o conhecimento universal que é gratuito a todos, bastando para isso estarem dispostos a buscar a novidade que a cada dia se apresenta diante de todos os seres humanos. Quando se abre as páginas da Bíblia tem que se ter em mente primeiro, que é necessário está sempre despido, desprovido de qualquer dogma, ou doutrina (ou opiniões) em particular para compreender a verdadeira Doutrina que ali está explicitamente à disposição de todos, assim como todo o Projeto apresentado pelo Criador. Estes Livros (porque a Bíblia é a reunião de vários livros) têm em si o que nenhum outro livro tem: UMA MENSAGEM ÚNICA DESDE GÊNESIS A APOCALIPSE. Não são meras estórias, mas sim toda uma trajetória de seres viventes e seu Criador. Criaturas em conflitos com o que supunham ser “deuses”. Por isso devemos ter muito cuidado nas interpretações para não destoar, distorcer seu verdadeiro sentido, sua verdadeira essência e mensagem principal, que é a de SALVAÇÃO.
A BÍBLIA
A palavra Bíblia significa "livros", e vem do grego (língua em que foi escrito o Novo Testamento) "tà bíblia" - ou seja, os livros. O plural justifica-se pelo fato de a Bíblia não ser um livro somente, mas uma biblioteca composta de 66 livros, sendo que 39 pertencem ao Antigo Testamento e 27 ao Novo Testamento. Isso segundo a versão não católica (ou protestante). A Bíblia aprovada pela Igreja Católica contém 73 livros, isto é, 7 livros a mais que as Bíblias não católicas. Esta é a primeira versão. A protestante (ou não católica) veio muito tempo depois como forma de protesto, como se diz explicitamente “bíblia dos protestantes”.
Esses 7 livros são os ditos Deuterocanônicos, considerados apócrifos por evangélicos e judeus em geral. Os livros deuterocanônicos são os seguintes: Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico (ou Sirácida), e Baruc. Possui, ainda, adições nos livros de Ester e Daniel. Para melhor compreensão de todo conjunto de livros místicos, históricos, poéticos é necessário estudar a todos.
Os judeus, os cristãos, os católicos, os protestantes e os evangélicos acreditam que estes homens escreveram a Bíblia inspirados por Deus, por isso consideram que a Bíblia é a Escritura Sagrada (a verdadeira Palavra de Deus). No entanto, nem todos que estudam a Bíblia acreditam que ela deve ser interpretada de forma literal, e muitos outros consideram que muitos dos textos da Bíblia são textos metafóricos, ou que são textos datados que faziam sentido no tempo em que foram escritos, mas foram perdendo atualidade. Tudo isso deve ser levado em conta quando se estuda este livro e as religiões, denominações e seitas para melhor compreender as intenções de cada líder e criador destas. Por isso que se diz que na Bíblia se encontra de tudo para justificar o que quiser, desde a bondade a maldade, das bênçãos as maldições, da liberdade a escravidão, da verdade a mentira. É um conjunto de livros fascinante, polêmico, estimulante para o intelecto e para o espírito.
Alguns acreditam que a Bíblia é a Palavra de Deus, portanto ela é mais do que apenas um livro para estes, é à vontade e verdade de Deus escrita para a humanidade. Para esses, nela, e apenas nela, se encontra as respostas para os problemas da humanidade, o que é pura fantasia, mito, chegando a ser idolatria. Daí a “bibliolatria”. A Bíblia não é Deus, mas fala sobre Deus e deuses, sobre as mentiras e verdades humanas, sobre o relacionamento que as criaturas têm, de verdade, com aquilo que dizem ser “deus” e qual é a Vontade do verdadeiro Deus Criador.
Os não crentes vêem a Bíblia como um livro comum, com importância histórica e que reflete a cultura do povo que os escreveu. Os não crentes recusam qualquer origem divina para a Bíblia e consideram que a Bíblia deve ter pouca ou nenhuma importância na vida moderna, ainda que na generalidade se reconheça a sua importância na formação da civilização ocidental (apesar de a Bíblia ter origem no oriente). O que não deixa de ser uma verdade, uma vez que todas as grandes descobertas antropológicas científicas mostram para isso, que os primeiros seres humanos surgiram próximos à Linha do Equador, na parte Oriental do planeta.
Independente quanto à visão que este ou aquele grupo tem da Bíblia, o que mais chama a atenção neste livro é a sua influência em toda história oriental, ocidental. (Por ela, nações nasceram (Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos da América etc.), foi destruída como os Incas, Maias, etc), o calendário foi alterado (Calendário Gregoriano) entre outros fatos que ainda nos dias de hoje alteram e formatam nosso tempo. Sendo também o livro mais lido, mais pesquisado e mais publicado em toda história da humanidade, boa parte das línguas e dialetos existentes já foram alcançados por suas traduções. Por sua inegável influência no mundo ocidental, cada grupo religioso oferece a sua interpretação, muitas vezes de forma a perverter seus sentidos, sem a utilização da Exegese e Hermenêutica, ciências não divinas, como o querem alguns.
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